quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sequóias Gigantes

Na visita de estudo que fizemos à Quinta da Aveleda vimos algumas sequóias gigantes.
Eis algumas informações sobre estas árvores:
A Sequóia gigante é a maior árvore do mundo em termos de volume. Ela cresce em média 50-85 m e 5-7 m em diâmetro. A Sequóia gigante mais velha conhecida possui 4.650 anos de idade e  encontra-se  no Parque Nacional da Sequóia, na Califórnia. Medidas recordes de sequóias como 115 metros de altura e 8 metros de diâmetro já foram reportadas. A casca da sequóia é fibrosa, com sulcos, podendo chegar a 60 cm de grossura na base do tronco. Uma casca assim fornece uma excelente proteção contra fogo. As folhas são como as folhas dos pinheiros, com 3-6 mm, fazendo uma espiral nos brotos. As sementes vêm em cones, e cada cone têm em média 230 sementes de cor marrom-escura, cada uma com 4-5 mm de altura e 1 mm de espessura, possuindo umas "asinhas" marrom-amarelas de 1 mm. As sementes são carregadas pelo vento quando se desprendem do cone. É considerada um fóssil vivo. Tem sido plantada no Brasil para fins ornamentais e de adaptação da espécie, já que em seu lugar de origem vem sendo destruída.

               Nome binomial
    Sequoiadendron gigantea























Gonçalo nº 12 -  5º D

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Taxonomia

A taxonomia é a ciência que se ocupa da organização de grupos de seres vivos com base nas suas semelhanças e diferenças.

Evolução da classificação dos seres vivos
A necessidade de classificar os seres vivos acompanha a Humanidade há muito tempo e vários foram aqueles que tentaram fazer essa classificação.
O primeiro sistema de classificação foi o de Aristóteles no século IV a.C., que ordenou os animais pelo tipo de reprodução e por terem ou não sangue vermelho. 

A partir de Darwin a evolução passou a ser considerada como paradigma central da Biologia, e com isso evidências da paleontologia sobre formas ancestrais, e da embriologia sobre semelhanças nos primeiros estágios de vida. No século XX, a genética e a fisiologia tornaram-se importantes na classificação, como o uso recente da genética molecular na comparação de códigos genéticos. Programas de computador específicos são usados na análise matemática dos dados.

De acordo com a classificação vigente as espécies descritas são agrupadas em gêneros. Os gêneros são reunidos, se tiverem algumas características em comum, formando uma família. Famílias, por sua vez, são agrupadas em uma ordem. Ordens são reunidas em uma classe. Classes de seres vivos são reunidas em filos. E os filos são, finalmente, componentes de alguns dos cinco reinos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia).


Exemplo da classificação de um cão "Canis familiáris"

domingo, 3 de abril de 2011

As terríveis plantas carnívoras



As plantas carnívoras foram descobertas e referenciadas pela primeira vez no séc. XVIII, mais precisamente em 1768, quando o botânico inglês J. Ellis chamou a atenção para o curioso processo de captura de insectos em Dionaea muscipula. Desde essa data, mais de seis centenas de espécies de plantas foram estudadas e adicionadas ao rol das consideradas carnívoras, isto é, que conseguiam capturar e digerir pequenos animais.

Apesar desta curiosa capacidade de se nutrir de animais, propriedade que era tida como exclusiva do reino animal, as plantas carnívoras mantêm todas as características de qualquer outro ser vivo do reino vegetal: são plantas verdes onde ocorre fotossíntese. Contudo, para assegurar a sua vitalidade e sobrevivência, estas plantas necessitam de completar o seu metabolismo com os aminoácidos resultantes da digestão de pequenos animais, que ocorre nas folhas, em zonas glandulares, caracterizadas por intensa actividade de enzimas proteases e fosfatases que digerem as presas. Vários estudos têm demonstrado que a nutrição heterotrófica aumenta o crescimento e desenvolvimento destas plantas e, em algumas espécies, parece ser essencial para que ocorra a floração, ou seja, a possibilidade de perpetuar a espécie. Por esta razão, o carnivorismo nas plantas é encarado como uma adaptação nutricional relacionada com os solos deficientes em azoto, como acontece com as zonas pantanosas e turfeiras onde ocorre a maioria das plantas carnívoras conhecidas.


As folhas das plantas carnívoras são comummente o local de captura das presas (armadilhas), apresentando adaptações morfológicas e fisiológicas mais ou menos especializadas na atracção, captura e digestão dos animais. As armadilhas estão, geralmente, recobertas por mucilagem, uma espécie de cola que retém as presas, e podem possuir movimento, aumentando dessa forma a eficácia da captura dos insectos. No entanto, não basta ter armadilhas eficazes, é necessário conseguir atrair até elas as respectivas presas, assim, é comum as plantas carnívoras exalarem odores característicos, de matéria orgânica em decomposição ou adocicados, que funcionam como chamariz para a maioria dos insectos.

Espécies que ocorrem em Portugal

Em Portugal estão referenciadas oito espécies de plantas carnívoras espontâneas, pertencentes a duas famílias (Droseraceae e Lentibulariaceae), no entanto, a ausência de estudos recentes de biologia, ecologia e distribuição não permite afirmar, com absoluta certeza, que todas essas espécies ainda possam ser encontradas em território nacional.

- Drosera rotundifolia (na foto) e Drosera intermédia (orvalhinhas):



-Drosophyllum lusitanicum (erva-pinheira-orvalhada):

- Pinguicula lusitanica


podes saber mais em: 
http://biologosdaua.forumeiros.com/t88-plantas-carnivoras-em-portugal (de onde estes dados foram retirados)
http://jinjaxmigue.blogspot.com/
http://www.carnivoras.net/
http://www.ladin.usp.br/carnivoras/Portugues/first.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_carn%C3%ADvora
http://www.canalkids.com.br/meioambiente/mundodasplantas/carnivoras.htm
http://www.karnivoras.com/

Bruno Veiga   5º D

O que comem as plantas carnívoras

O que comem as plantas carnívoras?

                                                           
Provavelmente a maioria de nós já ouviu falar de plantas carnívoras, alguns garantem mesmo que podem comer grandes animais ou mesmo pessoas, mas quem diz isso certamente tem muita imaginação, ou acredita em tudo o que vê nos filmes de cinema…
Mas então o que comem as plantas carnívoras? Segundo investigações feitas a este grupo de planta, chegou-se à conclusão que todas são pequenas em tamanho e que além disso alimentam-se principalmente de insectos.
Inicialmente os cientistas chamaram-nas de insectívoras, no entanto observaram que eram capazes de apanhar alguns animais como peixes, rãs, minhocas, escorpiões, aves e repteis, de maneira que passaram a ser designadas por plantas carnívoras.
Este comportamento é explicado pelo facto de estas plantas viverem em solos pobres em nutrientes, tendo que ir buscar esses mesmos nutrientes de outra forma, neste caso a insectos e animais que apanham, de forma a poderem sobreviver.

 Bruno Veiga   5º D